«BABEL E PENTECOSTES: A FAVOR DE UM MUNDO MESTIÇO
(...)
No Pentecostes, restabelece-se a unidade desfeita com Babel. Trata-se, porém, da unidade na diferença e da diferença na unidade. A arrogância imperial de Babel anula a diferença. O amor do Pentecostes une diferenças, sem uniformizar.
(...)
Como salvaguardar, no contexto de identidades inevitavelmente compósitas, o equilíbrio tensional entre a universalidade e a singularidade, sem rupturas nem esquizofrenias, sem rigidez nem fixismo, sem trair as origens nem enregelar nelas?
(...)
A cultura da paz supõe a sinfonia das nações em contraponto, aberta à Transcendência e, assim, sempre incompleta.»
Anselmo Borges, no DN
Sem comentários:
Enviar um comentário