segunda-feira, 26 de maio de 2008

Do ateísmo como «fé»*...

Pelo seu interesse, com a devida vénia, reproduzimos a inspirada crónica do Professor de Economia João Carreira das Neves (que, sempre provocador, às vezes não consegue ser tão feliz) - A fragilidade de uma crença -, no D.N.

«A vida pública é hoje ateia ou agnóstica.
Ouve-se muito criticar a tolice e o delírio das religiões, mas raramente se refere a fragilidade intelectual da própria atitude ateísta que, com todo o respeito, é muito inconsistente.
Recusar Deus é uma crença como as outras. No fundo trata-se de ter fé na ausência divina. Mas esta crença considera-se a si mesma lógica e natural. A Antropologia e Sociologia sérias mostram o oposto: a religiosidade é o normal em todas as culturas e épocas.
O ateísmo é uma construção tardia e artificial de elites, sobretudo desde o Iluminismo. Mantido em ínfima minoria, agora está em clara decadência. Vendo-lhe a lógica interna, percebe-se porquê.

O agnosticismo, hoje variante dominante, justificar-se-ia se a existência de Deus fosse inconsequente e negligenciável. Mas ignorar a possibilidade de Deus é como desinteressar-se da existência do pai, benfeitor ou patrão, senhorio ou polícia. E se Ele aparece? Os verdadeiros agnósticos, com reais dúvidas, são poucos porque a maioria assume a resposta negativa implícita, vivendo um ateísmo disfarçado. O disfarce evita as dificuldades conceptuais e empíricas do ateísmo aberto, superiores a qualquer religião ou ideologia.

A dificuldade mais visível vem da existência da realidade. Porque há algo em vez de nada? Porque existe ordem, não caos? A resposta ateia era recusar a questão, porque o universo sempre existira assim, mas a teoria do Big Bang explodiu essa certeza e deu solidez científica ao facto da Criação.
Eu e o mundo, as coisas, pessoas e outros seres não existiam e passaram a existir. E existem de forma harmónica e coerente. A realidade é um infinito mosaico de minúcia e complexidade incompreensíveis. A ciência demonstrou que variações infinitesimais de parâmetros fundamentais, das forças do núcleo atómico à densidade do universo, torná-lo-iam impossível. Uma obra supõe um autor. Falar em leis da natureza apenas recua a questão para a origem dessas leis. Seria supina tolice supor um relógio surgindo perfeito das forças fortuitas da geologia e erosão. Um cérebro, muito mais complexo, quem o fez?
A resposta ateia tem de ser que o acaso de milhões de anos conduziu de uma explosão ao sorriso da minha filha. Ou o acaso é Deus, e o ateísmo nega-se, ou essa explicação é muito mais frágil que supor um Autor para a cosmos. Não tem certamente motivos científicos, ou até razoáveis, a recusa da hipótese plausível de um Criador inteligente. Muito inteligente.

Uma segunda dificuldade vem de dentro. Todos os humanos sentem em si uma ânsia de justiça e verdade, um sentido de bem e mal. Os actuais direitos universais apenas corporizam essa herança original e nela se justificam. Alguns valores são comuns, na enorme variedade de culturas e hábitos. Essa mesma variedade confirma que tal não pode vir de construções históricas e sociais, porque subjaz a todas.
A violação da lei moral apenas confirma a sua existência.
Muitos conseguem suprimir em si esta busca da justiça (embora a sintam quando vítimas), mas o trabalho que dá apagá-la revela a inscrição na própria identidade da raça. Uma lei implica um legislador. Como podem meros atómos de carbono, aglomerados em aminoácidos e evoluindo pela selecção natural, gritar que salário digno é valor universal?

O terceiro e pior obstáculo do ateísmo é a ausência de finalidade.
Para o ateu este universo, sem origem nem orientação, também não tem propósito. Bons e maus têm o mesmo destino vazio. Saber que vivemos num mundo que se dirige à morte e ao nada faz de nós os mais infelizes dos seres. Se Deus não existe não existem o bem, a moral, a própria razão. Esta crueldade ontológica é tão avassaladora que poucos que a afirmam a enfrentam com honestidade.

A fragilidade lógica do ateísmo é pouco relevante por ser um fenómeno elitista ocidental contemporâneo que, exportado à força pelo marxismo, está em extinção. A única questão interessante é saber porque coisas tão simples foram escondidas aos sábios e inteligentes e reveladas aos pequeninos.»

Pedro Cruz
*P.S. Voltaremos ao tema.

A festa do Corpo de Deus

Invocado pelo sacerdote, na liturgia eucarística, o Espírito Santo (cuja descida sobre os primeiros cristão celebrámos há dias) opera, de acordo com a doutrina Católica, a conversão substancial - a transubstanciação* - do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus.

Na Oração Eucarística, o sacerdote pronuncia as palavras de Jesus na Última Ceia, mas profere, também, a epiclese, «que é a invocação ao Pai para que faça descer o dom do Espírito, a fim de que o pão e o vinho se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo», e para que «...a comunidade inteira se torne cada vez mais Corpo de Cristo».

Bento XVI Exortação Apostólica Sacramento da Caridade N. 13
.
Nós mesmos, que celebramos com fé a eucaristia, somos transformados pelo Espírito Santo, que faz da igreja um só corpo.

«O Espírito Santo insere na criação o princípio de uma mudança radical...» «um processo de transformação da realidade, cujo termo último é a transfiguração do mundo inteiro, até chegar àquela condição em que Deus seja tudo em todos (1Cor. 15, 28).»
Bento XVI Exortação Apostólica Sacramento da Caridade N. 11

Para uma melhor compreensão, nomeadamente histórica:
«Reflexões para uma Espiritualidade Eucarística»

Para o presente e o futuro:
«EUCARISTIA NA VIDA DA IGREJA»

A festa do Corpo de Deus terá tido origem em Juliana de Cornellon (mais tarde Santa Juliana), religiosa nascida em 1193 na actual Bélgica. Segundo alegou, teve visões da Virgem Maria que lhe ordenou a preparação de uma festa grandiosa, para honrar a presença real de Jesus na hóstia consagrada na Santíssima Eucaristia. O papa Urbano IV resolveu isntituir essa festa, estendendo-a à Igreja Universal através da bula «Transituru do Mundo», publicada em 11 de Agosto de 1264.
Pedro Cruz

P.S.* - A ideia da transubstanciação foi decretada como dogma pelo Papa Inocêncio III em 1215, durante o IV Concílio de Latrão em Roma. Em virtude do desacordo dos movimentos da Reforma, foi reafirmada como dogma no Concílio de Trento, em 1551, epígono da Contra-Reforma.
No Concílio de Constança, no ano 1414, o vinho foi negado aos fiéis, algo contraditoriamente com a literalidade das palavras de Jesus na última ceia. O Concílio Vaticano II e a resptectiva liturgia atenuaram esta proibição, que foi definitivamente abolida, em 2000, pelo papa João Paulo II, nas novas regras do Rito Romano.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Hoje é o dia de São Ivo

patrono dos advogados.
Leia o interessante texto pulicado pelo Presidente do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados acerca dele e de São Raimundo:
«RAIMUNDO E IVO - Santos da casa não fazem milagres»





Imagem no altar-mor da Igreja da Santíssima Trindade

Asunción - Paraguai

Folha Informativa - Dom. 18 de Maio de 2008

Domingo VII do Tempo Comum
Solenidade da Santíssima Trindade


Palavra do Pároco
Uma Família chamada Deus
Ao longo da história, o cristianismo foi acusado por muitos, erradamente, de se ter afastado do monoteísmo, ao professar no seu Credo que Deus é Trindade: um só Deus em três Pessoas distintas. De facto, a Igreja, anuncia que Deus é Família, um Mistério de Comunhão e de Amor sublimes, à imagem do qual todos nós fomos criados. Por isso trazemos em nós estampado o Rosto da Comunhão e do Amor; por isso, a Igreja é chamada a reflectir o rosto de Deus ao ser, simultaneamente, sinal de Unidade e de Comunhão no mundo de hoje.

Pensamento
No seio da Virgem Maria, uma nova humanidade floresceu. No seio de Maria, a Trindade Eterna suscitou esta nova criação de uma humanidade tão transparente a Deus que o verdadeiro Rosto de Deus pôde, enfim, manifestar-se nela.

Maurice Zundel
Meditação
Na Solenidade do Corpo de Deus
Ó Admirável Sacramento
Pasme o homem todo, estremeça a terra inteira, rejubile o céu em altas vozes quando, sobre o altar, estiver nas mãos do sacerdote o Cristo, Filho de Deus vivo!
Ó grandeza maravilhosa, ó admirável condescendência!
Ó humildade sublime, ó humilde sublimidade!
O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se esconder, para nosso bem, na modesta aparência do pão.
S. Francisco de Assis
Mês de Maio - Mês de Maria
Bento XVI

A minha saudação para todos vós neste mês de Maio, que tradicionalmente chama o povo cristão a multiplicar os seus gestos diários de veneração e imitação de Nossa Senhora.
Mostrai-vos agradecidos, não regateando a Deus o tempo que Lhe deveis. Rezai o terço todos os dias! Deixai a Virgem Mãe possuir o vosso coração: confiai-lhe tudo o que sois, tudo o que tendes! E Deus será tudo em todos.
Quarta-feira 07.05.2008
Ó Rosário Bendito de Maria
Ó Rosário bendito de Maria,
doce cadeia que nos prende a Deus,
vínculo de amor que nos une aos Anjos,
torre de salvação contra os assaltos do inferno,
porto seguro no naufrágio universal,
não te deixaremos jamais.
Serás o nosso conforto na hora da agonia.
Seja para ti o último beijo da vida que se apaga,
e a última palavra dos nossos lábios
há de ser o teu nome suave,
ó Rainha do Rosário (…)
João Paulo II

À mesa da Palavra
A Lectio Divina
Apraz-me mencionar a difusão da antiga prática da lectio divina, ou «leitura espiritual» da Sagrada Escritura. Ela consiste em permanecer prolongadamente sobre um texto bíblico, lendo-o e relendo-o, quase «ruminando-o», como dizem os Padres, e espremendo, por assim dizer, todo o seu «sumo», para que alimente como linfa a vida concreta. É condição da lectio divina que a mente e o coração sejam iluminados pelo Espírito Santo, isto é, pelo mesmo Inspirador das Escrituras, e para isto se coloquem em atitude de «religiosa escuta».
Bento XVI ( Angelus, 06.11.2005)
Notícias da nossa Paróquia
Dia de Corpo de Deus
Na próxima quinta – feira, dia da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, teremos as missas em horário de Domingo, incluindo as missas vespertinas. Ao contrário do que foi escrito na última Folha Informativa, neste ano, a proposta de Adoração será um pouco diferente: após as missas das 11h00, em Algés, e das 12h15, em Miraflores, o Santíssimo ficará exposto em ambas as igrejas até às missas da tarde. Convidamos os grupos da Paróquia, as famílias e todos os cristãos a organizarem as suas vidas para passarem algum tempo de adoração e de louvor diante do Santíssimo Sacramento do Altar.

Conferência de Vasco Pinto Magalhães, S.J.
Na próxima quarta – feira, dia 21, às 21h30, na Igreja de Algés, o padre jesuíta Vasco Pinto Magalhães fará uma conferência subordinada ao tema: «Faz sentido acreditar na Ressurreição? Imortalidade – Reencarnação – Ressurreição». Esta iniciativa, organizada conjuntamente pelas Paróquias de Algés, Cruz Quebrada e Linda-a-Velha, pretende ajudar os cristãos das nossas paróquias a aprofundarem a sua fé em ordem aos desafios da Missão no mundo de hoje.

Dia 31 de Maio – Procissão de Velas
Como é habitual, no último dia do mês de Maio (este ano a um Sábado), vamos organizar a procissão de Velas pelas ruas da nossa Paróquia. O itinerário será brevemente divulgado. Reserve esta noite…

Dia 1 de Junho – Festa das Famílias
Na tarde do Domingo, dia 1 de Junho, a nossa paróquia vai organizar, pelo terceiro ano consecutivo, a Festa das Famílias no parque da Quinta de Santo António, em Miraflores. Trata-se de uma tarde de encontro festivo das Famílias residentes na Paróquia, que culminará com a missa campal.

Peregrinações ao Santuário de Fátima
Vamos encerrar o Ano Pastoral com a habitual peregrinação ao Santuário de Fátima, no próximo dia 28 de Junho, Sábado. Pedimos a todos os paroquianos e a todos os grupos paroquiais que organizem a sua vida no sentido de poderem participar neste momento festivo e orante da nossa Comunidade Paroquial. Com esta Peregrinação abrimos oficialmente, também, o Ano Paulino na nossa Paróquia.
No dia 10 de Junho, este ano, iremos também participar com as crianças da nossa Paróquia na peregrinação nacional das crianças a Fátima.

Peregrinação Paroquial à Terra Santa
Peregrinar à Terra Santa deveria ser uma meta de qualquer cristão, mesmo que isso obrigue a esforços suplementares. Seguir os passos de Jesus, de Belém a Jerusalém, rezar nos locais onde se realizaram os grandes acontecimentos da nossa Salvação, aprofundar os conhecimentos bíblicos, tudo isto faz com que as peregrinações à Terra Santa sejam peregrinações únicas entre todas as que possamos realizar. Nos dias 12 a 19 de Setembro, a nossa Paróquia vai em peregrinação à terra santa com o seu pároco. Organizemo-nos para nela podermos participar. Em breve serão dadas mais informações.

Esta Semana
18 – Lisboa – Mosteiro de S. Vicente de Fora – Dia da Igreja Diocesana
21 – Lisboa – Mosteiro de S. Vicente de Fora – Homenagem a D. António Ribeiro
22 – Solenidade do Corpo de Deus

Missionários da Oração
Sinal de Amor
Que a nossa vida, vivida na «graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, no amor do Pai e na Comunhão do Espírito Santo», seja um sinal do amor de Deus para os nossos irmãos.

Leituras
19 ► L 1 Tg 3, 13-18; Sal 183; Ev Mc 9, 14-29
2ª Feira
20 ► L 1 Tg 4, 1-10; Sal 54; Ev Mc 9, 30-37
3ªFeira
21 ► L 1 Tg 4, 13-17; Sal 48; Ev Mc 9, 38-40
4ªFeira
22 ► Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo - Solenidade
5ª Feira L 1 Deut 8, 2-3.14b-16a; Sal 147; L 2 1 Cor 10, 16-17; Ev Jo 6, 51-58
23 ► L 1 Tg 5, 9-12.26; Sal 102; Ev Mc 10, 1-12
6ª Feira
24 ► L 1 Tg 5, 13-20; Sal 140; Ev Mc 10, 13-16
Sábado
25 ► Domingo VIII do Tempo Comum Domingo L 1 Is 49, 14-15; Sal 61; L 2 1 Cor 4, 1-5; Ev Mt 6, 24-34

domingo, 11 de maio de 2008





Folha Informativa - Dom. 11 de Maio de 20087

Domingo 11 de Maio de 2008
Domingo de Pentecostes


Palavra do Pároco
«Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós: Recebei o Espírito Santo»
Pela a acção do Espírito de Deus em nós, a nossa missão de enviados surge do próprio Jesus. Cristo é Deus com o Pai e o Espírito. Sermos enviados por Ele significa sermos também um com Ele: pela intimidade de vida, confiança absoluta, amor verdadeiro e transparente. É este o decisivo horizonte da missão de cada um: ser santo, ser de Deus, pelo Espírito derramado em nossos corações.

Pe Nuno Coelho
Pensamento
O Espírito não gera vontade alguma que lhe resista; transforma, divinizando-a, só aquela que o quer.
S. Máximo
Meditação
O ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo é como cautério suave da alma, «porque como afirma Moisés no Deuteronómio: 'O Senhor nosso Deus, é um fogo devorador' (Dt 4, 24), isto é, um fogo de amor. Ele tem uma força infinita, podendo, de modo inefável, consumir e transformar em Si a alma que tocar. Porém, a cada um queima e consome conforme a encontra preparada: a umas mais, a outras menos; e fá-lo quanto, como e quando quiser.»
São João da Cruz

Destaque
FÁTIMA - 13 de MAIO
«Rezem o Terço todos os dias» -Nossa Senhora aos pastorinhos a 13 de Maio de 1917
«Todas as pessoas de boa vontade podem e devem, diariamente, rezar o seu Terço. E para quê? Para nos pormos em contacto com Deus, agradecer os seus benefícios e pedir-Lhe as graças de que temos necessidades. É a oração que nos leva ao encontro familiar com Deus, como o filho que vai ter com o seu pai para lhe agradecer os benefícios recebidos, tratar com ele os seus assuntos particulares, receber a sua orientação, a sua ajuda, o seu apoio e a sua bênção.
Irmã Lúcia
Mês de Maio - Mês de Maria
Cristo é o Mestre por excelência, o revelador e a revelação. Não se trata somente de aprender as coisas que Ele ensinou, mas de o aprender a Ele. Nisto, porém, qual mestra mais experimentada do que Maria? Se do lado de Deus é o Espírito, o Mestre interior, que nos conduz à verdade plena de Cristo, de entre os seres humanos, ninguém melhor do que Ela conhece Cristo, ninguém como a Mãe pode introduzir-nos no profundo conhecimento do seu mistério. (…) Percorrer com Ela as cenas do rosário é como frequentar a «escola» de Maria para ler Cristo, penetrar nos seus segredos, compreender a sua mensagem.
João Paulo II

SEMANA DA VIDA - 11 a 18 de MAIO
A Conferência Episcopal Portuguesa organiza, desde 1994, a Semana da Vida., que este ano será subordinada ao tema – «Vida com Esperança». Decorre do apelo lançado em 1991 por João Paulo II, na Encíclica O Evangelho da Vida sobre o valor e a inviolabilidade da vida humana, ao propor uma celebração que tenha como objectivo «suscitar nas consciências, nas famílias, na Igreja e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos e condições, concentrando a atenção de modo especial na gravidade do aborto e da eutanásia, sem contudo menosprezar os outros momentos e aspectos da vida…».

Bento XVI
A Igreja teve o seu início solene com a vinda do Espírito Santo. Nesse extraordinário acontecimento, podemos ver as suas características essenciais:
A Igreja é una, como a comunidade de Pentecostes, que estava unida na oração com «um só coração e uma só alma» (Actos 4, 32).
A Igreja é santa, não por seus méritos, mas porque, animada pelo Espírito Santo, tem o olhar fixo em Cristo, para viver conforme Ele e seu amor.
A Igreja é católica, porque o Evangelho está destinado a todos os povos e por esse motivo, já desde o início, o Espírito Santo faz com que fale todos os idiomas.
A Igreja é apostólica, já que - construída sobre o alicerce dos apóstolos - custodia fielmente seu ensinamento através da corrente ininterrupta da sucessão apostólica.
Além disso, a Igreja, por sua própria natureza, é missionária, e desde o dia de Pentecostes o Espírito Santo não deixa de conduzi-la aos caminhos do mundo, até os últimos confins da terra e até o final dos tempos.
Bento XVI, Regina Caeli 27/05/2007
À mesa da Palavra
A Igreja nasce da Palavra de Deus, cujo significado último é o próprio Verbo de Deus e o Verbo encarnado, Jesus Cristo. É a Palavra dos profetas, a Palavra dos apóstolos e, por fim, a Palavra escrita da Bíblia. A Igreja nasce dessa Palavra e, portanto, se renova, se regenera toda vez que retorna a essa Palavra. Em particular, a Palavra da Escritura está nas mãos da Igreja, a fim de que a Igreja recorra a ela amplamente, e a fim de que se renove nesse contacto. De fato, a Igreja, continuamente, se renova, bebendo da fonte da Palavra de Deus, assim como se renova nutrindo-se da Eucaristia.
Cardeal Carlo Maria Martini

Notícias:
«Lado a Lado», um novo conceito de apoio às Família, em Algés
Na próxima quinta – feira, dia 15, celebra-se o Dia Mundial da Família. No sentido de ajudar a reflectir sobre os desafios que se levantam hoje à Família, o Centro Comunitário Paroquial de Algés decidiu organizar uma «mesa redonda» onde serão abordados os seguintes temas:
As problemáticas da Família - Prof. Dra Maria José Lucena e Vale, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas;
- Economia Solidária – Prof. Dr. Rogério Roque Amaro – ISCTE;
- Intervenção Social dos Cristãos – Prof. Dra Maria do Rosário Carneiro.
O debate será moderado pelo jornalista Henrique Matos.
Neste evento será apresentada uma nova dinâmica de apoio às Famílias da responsabilidade do nosso Centro Social Paroquial: a «Lado a Lado».
Esta actividade vai decorrer nas instalações do Centro de Dia da Obra Social Madre Maria Clara, Rua Olivença 4, em Algés, com início às 16h30 e termo às 18h30.

► 24 horas de Adoração, para preparar a Festa do Corpo de Cristo
Como nos anos anteriores, vamos organizar 24 horas de Adoração na nossa Paróquia, entre as 8h00 de quarta-feira, dia 21 e as 8h00 de quinta – feira, dia 22. Os tempos de Adoração serão assegurados pelos vários grupos e serviços paroquiais.

► Concerto de Angariação de fundos para a nova Igreja
No próximo Domingo, dia 25, pelas 16h00, vai realizar-se no salão paroquial um concerto de angariação de fundos para a nova Igreja de Miraflores. Organizado pelo grupo Clássico Cantorum, orientado pelo maestro Cortês Medina, interpretarão canções clássicas e populares de vários países. A entrada é gratuita, mas será distribuído um envelope onde cada um é chamado a fazer o seu donativo em função da Nova Igreja.

Esta Semana
11 a 18 – Semana da Vida sobre «Viver com Esperança»
12 e 13 – Fátima – Peregrinação Internacional de Aniversário presidida pelo Cardeal
Saraiva Martins
15 – Dia Internacional das Famílias
18 – Aniversário da Assinatura da Concordata entre Portugal e a Santa Sé

Missionários da Oração
VEM, ESPÍRITO SANTO!
Vem, luz verdadeira,
Vem, mistério escondido.
Vem, tesouro sem nome.
Vem, felicidade interminável.
Vem, luz sem acaso.
Vem, alegria eterna.
Vem, púrpura do grande rei, nosso Deus.
Vem, Tu que és o Sol…
Vem, Tu que Te tornaste no meu desejo,
Tu que acendeste o meu desejo de Ti,
O absolutamente inacessível.
Vem, meu alento e minha vida.
Vem, consolação da minha pobre alma.
Vem, minha alegria, minha glória sem fim.
São Simão
Leituras
12 ► Beata Joana de Portugal - MF
2ª Feira L 1 Tg 1, 1-11; Sal 118; Ev Mc 8, 11-13
13 ► Nossa Senhora de Fátima - Festa
3ªFeira L 1 Is 61, 9-11; Sal 44; Ev Lc 11, 27-28
14 ► S. Matias, Apóstolo - Festa
4ªFeira L 1 Act 1, 15-17.20-26; Sal 112; Ev Jo 15, 9-17
15 ► L 1 Tg 2, 1-9; Sal 33; Ev Mc 8, 27-33
5ª Feira
16 ► L 1 Tg 2, 14-24.26; Sal 111; Ev Mc 8, 34-9,1
6ª Feira
17 ► L 1 Tg 3, 1-10; Sal 11; Ev Mc 9, 2-13
Sábado
18 ► Domingo VII do Tempo Comum – Santíssima Trindade - Solenidade
Domingo L 1 Ex 34, 4b-6.8-9; Sal Dan 3; L 2 2 Cor 13, 11-13; Ev Jo 3, 16-18

Subir aos céus

«A linguagem das transformações espirituais da existência não se lê nem se interpreta com um dicionário.


1.O biólogo Francisco José Ayala, membro da Academia Nacional da Ciência dos EUA, tem dedicado a sua vida ao estudo da evolução. Para ele, religião e ciência não são inimigas. Ao apresentar, em Espanha, o seu último livro (1), o jornal El Mundo fez-lhe algumas perguntas. As suas respostas interessam.
A primeira pergunta é daquelas que aparecem sempre nestas circunstâncias: será possível conciliar religião e ciência?
A resposta também já se tornou um lugar-comum entre os que não gostam de cultivar confusões: religião e ciência tratam de coisas distintas.
Perante o debate público, que irrompeu nos EUA em 1991, sobre o chamado "Desígnio Inteligente» (2), F. Ayala não se contenta em dizer que são coisas distintas. Para ele, os que propõem o "Desígnio Inteligente" são, precisamente, os que vão contra Deus porque procuram usar a ciência para demonstrar a sua existência. Além disso, se essa teoria estivesse certa, seria uma blasfémia. Implicaria que Deus é incompetente porque desenha mal as coisas e, por outro lado, é cruel, pois cria predadores.
Por exemplo, o nosso olho é mais deficiente do que o dos polvos. Será que Deus tem mais apreço pelos polvos do que pelos humanos?
Quando lhe perguntam se há cientistas crentes, responde que isso não é incompatível.
Um Deus pessoal, como nas religiões monoteístas, está presente em todos os indivíduos. Isso não significa que nos desenha, mas que nos inspira valores morais.
Há uma escola de teologia evolutiva que sustenta que a presença de Deus também evolui.
O entrevistador insiste: não terá a religião surgido como resposta a enigmas sem resposta que a ciência vai solucionando?
Para F. Ayala, a religião nasce de uma necessidade biológica dos humanos, pela consciência da existência e pela consciência de que vamos morrer.
Há uma inclinação para a angústia e isso leva ao enterro dos mortos e à necessidade de acreditar em algo transcendental, como Deus.
Nasce também como resposta aos enigmas da vida que se vão resolvendo e, sob esse aspecto, o papel da religião vai diminuindo.
A ciência, porém, não é solução para o problema existencial e é este que nos faz crer na vida do além.
A vida do além implica a existência de uma alma imortal?
Resposta do biólogo: a ciência não pode responder. Isso é algo espiritual e a ciência fala de processos naturais. Aliás, sobre a mente, sabemos que o cérebro existe, como comunicam os neurónios, mas não como se convertem esses sinais eléctricos em ideias e sentimentos, nem como chegamos a ter consciência pessoal. Não quero, por essa razão, fixar a ideia de alma na mente.
O entrevistador veio logo com uma resposta: a religião diz que a existência tem um sentido e a ciência diz que a evolução foi fruto de adaptações e mutações.
O biólogo acrescenta: sim, houve mutações. No entanto, a evolução não é fruto do azar, mas da selecção natural. Somos uma espécie entre milhões. Todavia, a ciência não nos diz para onde vamos.
A religião dá sentido à vida.

2. Se a religião dá sentido à vida, as expressões desse sentido serão plurais.
As religiões são diferentes.
Aqui, interessa-me destacar um dos aspectos que a convicção cristã assume neste Domingo da Ascensão de Cristo aos Céus. Se a abordagem da fé não é a da ciência, é de boa higiene mental partir do princípio de que não estamos a falar de um lugar nem das vias de acesso a esse espaço que pudesse ser observado e descrito por qualquer ciência ou técnica, como se Jesus fosse um dos precursores dos astronautas.
Basta de representações ridículas da fé.
Na pregação, na catequese e na teologia, temos de reflectir sobre a linguagem que a Bíblia e o Credo cristão usam.
As "leis" da linguagem simbólica, metafórica, parabólica, poética e narrativa existem para sugerir, dão que pensar, mas não obedecem a uma ligação circunscrita entre os significantes e os significados. Esse tipo de explicações mata a música da linguagem e não dá conta das transformações a que ela convida.
A linguagem das transformações espirituais da existência não se lê nem se interpreta com um dicionário.

3. A Ascensão é a linguagem da fuga à manipulação política de Cristo pelas Igrejas.
Jesus tinha vencido essas tentações, mas nunca estarão definitivamente resolvidas.
Os Actos dos Apóstolos, a primeira história da Igreja, começam por essas permanentes ambições dos discípulos: "Senhor, será agora que ides restaurar a realeza em Israel?" (Act 1, 6).
Cristo parece cansado com essa pergunta recorrente. Dissera tantas vezes que não veio ao Mundo para mandar, mas para servir a esperança e a transformação da vida e eles sempre na mesma... Agora, confessa que só o Espírito de Deus lhes poderá dar a volta e é o único dom que ele tem para a Igreja.
É também recorrente a pergunta: onde estarão as pessoas que amamos e morreram?
Não aconselho ninguém a ir ao cemitério. Creio que estão no coração de Deus, a casa definitiva de todos. Se me perguntam onde é e como é, atrevia-me a dizer que é tão grande como o amor de Deus, tão invisível e presente como Ele.
Não procuro outro Céu.»

Frei Bento Domingues O.P. – Público 04/05/2008

(1) Darwin y el Diseño Inteligente, Alianza, 2008.
(2) Sobre o debate sobre o «Desígnio Inteligente», cf. Francis S. Collins, A Linguagem de Deus, Lisboa, Presença, 2007

Folha Informativa - Dom. 4 de Maio de 2008

Domingo VII da Páscoa – Ascensão do Senhor

Palavra do Pároco
A Mãe, imagem de Deus
Nada nem ninguém espelha melhor para nós o Ser de Deus do que as nossas Mães. Elas são simultaneamente força e ternura, regaço que acolhe e braço que sustenta, cais seguro onde aportar e ponto de apoio no início da escalada… Sem elas, o mundo mergulharia num terrível eclipse de Deus, um lugar inóspito e inabitável.
Nas trevas da vida, as mães são como a suave luz do luar, prova viva de que, algures, o sol continua a brilhar e que não tardará o romper da aurora…
Eu te louvo, hoje, ó Deus, espelhado no rosto da minha mãe!

Pe Daniel Henriques
Pensamento
Mãe, basta um minuto para te dizer que te amo, mas não chega a minha vida inteira para agradecer-te o quanto fizeste por meu amor.
Autor desconhecido

Meditação
Um cristão…
Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por Alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com Alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de Outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o Alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento.
A.W. Tozer

A Oração
Orar é iluminar-se em Deus a fim de ser luz para os outros.Não basta dizer palavras, é preciso mergulhar no Coração de Deus.A oração é a ponte que nos liga a Deus e ao próximo.Mais ainda: a oração leva-nos a penetrar nos projectos de Deus,de modo que começamos a agir segundo os seus desígnios,
a querer e a amar o que é da vontade divina.Conhece felicidade maior do que essa?Pois «cada pessoa é um pensamento de Deus tornado visível».
Tarcila Tommasi

Destaque
Mês de Maio, mês de Maria
Devemos ser devotos de Nossa Senhora Por três motivos:
Deus quer, Ela merece, nós precisamos.
Deus quer. O Pai escolheu-a para filha bem-amada,
O Filho tomou-a por mãe;
O Espírito Santo, por esposa.
Ela merece. Merece-o pela torrente de bênçãos Que a inundou na terra,
Pela montanha de glória que tem no céu,
Por ser a nata e a flor de todos os santos.
Nós precisamos. Ela obtém-nos o perdão,
Alcança-nos a graça e conduz-nos à glória eterna.
S. António Maria Claret

Na Festa da Ascensão
Do céu desceu como a luz,
De Maria nasceu como um germe divino,
Da cruz caiu como um fruto,
Ao céu subiu como uma primícia.
Bendita seja a tua vontade!
Tu és a oferta do céu e da terra,
Ora imolado, ora adorado.
Desceste à terra para ser vítima,
Saíste como oferta única,
Saíste levando o teu sacrifício,
Ó Senhor!
S. Efrém

4 de Maio, dia da Mãe
Mãe,
Já muitos, antes de mim, quiseram definir-Te.
Eu não Te venho definir. Sei que és Mãe e me amas.
O amor é: não se define.
Não se analisa: sente-se e vive-se.

Também não venho dizer-Te palavras bonitas.
Já todas foram ditas e comercializadas
Para o Dia da Mãe, em todos os cromos.
Venho apenas sentar-me ao pé de Ti, para
Te ver, sentir e ouvir-Te.
…………
Fala, Mãe.
Uma palavra Tua vale por todos os versos
De todos os poetas à Mãe.
Fala, minha Mãe.
O melhor poema é eu saber que Tu és a minha Mãe.
Lopes Morgado

Domingo da Ascensão: Dia Mundial das Comunicações Sociais
Celebra-se este ano o 42º Dia Mundial das Comunicações Sociais, subordinado ao tema: «Os meios de comunicação social: na encruzilhada entre protagonismo e serviço. Buscar a verdade para partilhá-la». Na sua mensagem para este dia, Bento XVI considera que «é preciso evitar que os media se tornem no megafone do materialismo económico e do relativismo ético, verdadeiras pragas do nosso tempo». Alerta para o risco de se «transformarem em sistemas que visam submeter o homem a lógicas ditadas pelos interesses predominantes de momento» e defende a necessidade de uma «info-ética», nas comunicações sociais, para que «estas defendam ciosamente a pessoa e respeitem plenamente a sua dignidade

À mesa da Palavra
Símbolos Bíblicos da Palavra de Deus
O PÃO – A Palavra de Deus é o Pão que alimenta a nossa fome! (Dt 8,2-3)
O LIVRO – A Palavra de Deus é um Livro que Ele nos convida a comer! (Ez 2,8-3, 1-3)
A LUZ (farol e candeia) – A Palavra de Deus é Luz para os nossos caminhos! (Sl 119, 105); (Jo 8, 12)
A SEMENTE – A Palavra de Deus é a Semente lançada em nosso coração! (Mt 13, 3-9.18.23)
O FOGO – A Palavra de Deus é Fogo a aquecer-nos o coração! (Jr 20, 7-9); (Lc 12,49)
A CHUVA (água) – A Palavra de Deus é Chuva que fecunda o nosso coração! (Is 55, 10-11)
A ESPADA – A Palavra de Deus é uma Espada que atinge o íntimo do coração! (Heb 4, 12); (Ap 1,16); (Ef 6, 13-17)
A ROCHA – A Palavra de Deus é a Rocha onde assenta a nossa Fé! (Mt 7, 24-27); Ex 17,6)

Sabia que?
Portugal e os Portugueses é o título do livro lançado no passado dia 29 de Abril da autoria de D. Manuel Clemente, Bispo do Porto e Presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais. Entre outros, aborda os temas do «Clericalismo e anti-clericalismo na cultura portuguesa», «O culto de Nossa Senhora: da fundação à restauração da nacionalidade», «Maria na devoção dos portugueses – uma devoção nacional?» e «O Cristianismo é uma realidade ribeirinha».
Tenhamos presente a Intenção geral do Santo Padre para Maio «Que os cristãos valorizem mais a literatura, a arte e os meios de comunicação social, para favorecer uma cultura que defenda e promova os valores da pessoa humana».

Notícias
- Vigília de Pentecostes
No próximo sábado, dia 10 de Maio, pelas 21h30, vamos celebrar na igreja paroquial a Vigília de Pentecostes. Nela terão uma participação especial as crianças que no dia seguinte festejarão a sua Profissão de Fé, bem como as suas famílias. Todos estamos convidados a participar.

- Oração do terço em Família
Convidamos as famílias da nossa Paróquia a inscreverem-se para orientar o terço em Algés (18h30) ou Miraflores (17h30) num dia à sua escolha.
Oração diária do terço na nossa Paróquia: Algés: 09h30 e 18h30; Miraflores: 17h30; Capela de Nossa Senhora do Cabo: 16h15.

- A nova Igreja de Miraflores
Continuam, a bom ritmo, as obras na nova Igreja. Neste momento, estão levantadas grande parte das paredes do edifício e já se delineiam as paredes das capelas mortuárias, garagem e salas de catequese. Grande parte da estrutura é em betão armado e de estrutura circular, o que a torna especialmente complexa.
Chegou a factura do segundo mês: mais de 80.000,00 €. Há que angariar rapidamente novos fundos, já que o nosso “pé-de-meia” está a escoar-se a um ritmo vertiginoso e em breve cairemos nas “mãos” do banco. No mês de Abril, os ofertórios do primeiro Domingo renderam 1.966,35 €, o jantar de angariação 640,00 € e um paroquiano ofereceu 1.500,00 €, o que perfaz 4.106,35 €.

Missionários da Oração
Dá-me Senhora…
Um pouco da Tua força para a minha fraqueza.Um pouco da Tua coragem para o meu desalento.Um pouco da Tua certeza para a minha dúvida.Um pouco do Teu sol para o meu Inverno.Um pouco do Teu rumo para o meu extravio.Um pouco da Tua chama para o meu gelo.Um pouco da Tua luminosidade para a minha noite.Um pouco da Tua alegria para a minha tristeza.Um pouco da Tua sabedoria para a minha ignorância.Um pouco do Teu amor para o meu egoísmo. Enfim, um pouco da Tua santidade para o meu pecado.
Autor desconhecido
Leituras
5 ► L 1 Act 19, 1-8; Sal 67; Ev Jo 16, 29-33
2ª Feira
6 ► L 1 ACT 20, 17-27; Sal 67; Ev Jo 17, 1-11a
3ªFeira
7 ► L 1 Act 20, 28-38; Sal 67; Ev Jo 17, 11b-19
4ªFeira
8 ► L 1 Act 22, 30:23, 6-11; Sal 15; Ev Jo 17, 20-26
5ª Feira
9 ► L 1 Act 25, 13b-21; Sal 102; Ev Jo 21, 15-19
6ª Feira
10 ► L 1 Act 28, 16-20; Sal 10; Ev Jo 21, 20-25
Sábado
11 ► Domingo de Pentecostes
Domingo L 1 Act 2, 1-11; Sal 103; L 2 1 Cor 12, 3b-7.12-13; Ev Jo 20, 19-23