Senhor,
fazei de mim um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
onde houver discórdia, que eu leve a união;
onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
onde houver erro, que eu leve a verdade;
onde houver desespero, que eu leve a esperança;
onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais
consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido,
amar que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Francisco de Assis nasceu em 1182, na cidade de Assis, Itália, no seio de uma famíla abastada.
Tentou o comércio, actividade de seu pai. Tentou também seguir a carreira das armas, desitindo pouco depois. Em 1206, para espanto de todos, Francisco abandonou tudo, entregando-se totalmente a um estilo de vida fundado na pobreza, na simplicidade de vida e no amor total a Deus e a todas as criaturas.

Tornou-se errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra a sociedade em que vivia.
Poeta, cantou o o Sol, a Lua, as Estrelas e todas as criaturas. Para além do seu semelhante, amava os animais, as plantas e toda a natureza. Instituiu a tradição do presépio.
A sua alegria e simplicidade, o seu despojamento e abertura ao outro granjearam-lhe estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares e queridos até aos nossos dias.
Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos.
Santa Clara, sua dilecta amiga, fundou a Ordem de Santa Clara ou Clarissas (Segunda Ordem Franciscana).
Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida, nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados.
Com Domingos de Gusmão, seu contemporâneo, deu um imprescindível contributo para a renovação e aperfeiçoamento da Igreja.
Foi ele o autor da oração supra, a meu ver a mais bela das preces escrita por mãos humanas.
Pedro Cruz
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